
O texto que segue foi retirado do Blog do jornalista Ramiro Ruschel.
"Atendendo a diversos pedidos pesquisei o montante arrecadado pelo Inter desde fevereiro de 2006. Os números são aproximados e incluem premiações nas principais competições e vendas de jogadores do grupo principal.
Premiações:
Mundial de Clubes: R$ 9 milhões
Libertadores: R$ 5.850 milhões
Brasileirão (vice-campeonato): R$ 500 mil
Vendas:
Rafael Sóbis: R$ 9 milhões
Tinga: R$ 7.500 milhões
Luis Adriano: R$ 5.850 milhões
Bolívar: R$ 1.500 milhões
Ricardo de Jesus: R$ 1 milhão
Rentería: R$ 900 mil
Jorge Wagner: R$ 600 mil
PREMIAÇÕES + VENDAS = R$ 41.700 MILHÕES
Não estão computados rendas de TV do Campeonato Brasileiro, da Libertadores e do Mundial, rendas do quadro social, bilheterias em jogos de Gauchão, Brasileiro e Libertadores, aluguel de camarotes e suítes, vendas de produtos com a marca do clube e vendas de jogadores das categorias de base.
Portanto, o valor BRUTO deve ultrapassar a marca de R$ 50 MILHÕES
Foi muito boa a sugestão de vocês, leitores. Acabei percebendo que muito dinheiro foi arrecadado e quase nada foi investido para qualificar o grupo principal. Bem pelo contrário. O investimento mais alto foi o Pinga, que custou R$ 3 milhões e não deu retorno.
Está mais do que na hora dos dirigentes colorados darem uma satisfação aos seus torcedores, contratando jogadores convincentes para as funções carentes (zagueiro canhoto, lateral-esquerdo e meia de ligação), que desembarquem, vistam a camisa e entrem no time titular.
A matéria serve para provar que títulos pagam contas e que ficar no ostracismo endivida os clubes. Para conquistar títulos, tem que contratar BONS jogadores! Para contratar BONS jogadores, tem que gastar! Por isso, atenção: é melhor gastar uma bolada em "UM" craque do que em "DEZ" pernas-de-pau.
O Grêmio atual é exemplo. O presidente Paulo Odone admitiu que o clube está sem dinheiro e mesmo assim consegue concretizar BOAS contratações. Imaginem se o Grêmio tivesse em mãos a grana que o Inter arrecadou?"
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